Representando o prefeito de Paraíso, Celso Morais, o vice-prefeito, Ubiratan Carvalho, acompanhado da secretária municipal de Assistência Social, de Habitação e da Mulher, Thaís Helena Lima Andrade, participou na manhã desta quarta-feira, 17, do seminário “Fortalecendo os Serviços da Família Acolhedora”, realizado pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO). O evento, voltado para 20 municípios, foi realizado no auditório da Promotoria de Justiça de Miracema do Tocantins e reuniu representantes de 20 municípios.
O encontro faz parte do projeto “Acolher Tocantins: Fortalecendo o Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras”, desenvolvido por meio do Centro de Apoio Operacional à Infância, Juventude e Educação (Caopije). O objetivo é mobilizar gestores públicos, conselheiros e profissionais de diversas áreas para difundir informações e estimular a ampliação do acolhimento familiar no Estado.
Durante o seminário, foram apresentadas experiências e estratégias para consolidar o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, modelo que busca garantir que crianças e adolescentes em medida protetiva sejam acolhidos temporariamente por famílias, evitando a institucionalização.
O coordenador do Caopije e promotor de Justiça, Sidney Fiori Júnior, ministrou palestra sobre o fortalecimento do serviço e destacou os avanços e desafios para ampliar o acolhimento familiar no Tocantins. O vice-prefeito Ubiratan reconheceu o trabalho desenvolvido pelo promotor, a quem definiu como um grande entusiasta da causa e voz atuante na defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
Carvalho também destacou a relevância da discussão para os municípios. “Esse diálogo é fundamental para que possamos avançar em políticas públicas mais eficazes e humanizadas para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade”, afirmou.
A secretária Thaís Helena Lima Andrade reforçou a importância da participação da comunidade para a eficácia do projeto. “Fortalecer essa rede depende do envolvimento de todos, poder público e sociedade civil, para garantir um ambiente acolhedor e seguro às crianças e adolescentes que necessitam desse cuidado”, frisou.
Segundo dados do MPTO, atualmente 125 crianças e adolescentes estão afastados de suas famílias no Tocantins. Deste total, 87,2% vivem em abrigos institucionais e apenas 12,8% estão em famílias acolhedoras. A meta da instituição é que, até 2027, pelo menos 25% desses casos sejam atendidos por meio do acolhimento familiar. (Ascom/Fernanda Menta, com informações do MPTO)