Por: Heliana Oliveira – Secom Gurupi
Fotos: Lino Vargas – Secom Gurupi
Em alusão ao Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, comemorado neste 6 de dezembro, a Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal da Mulher e Cidadania, promoveu nesta sexta-feira, 06, um momento de reflexão no 4º Batalhão da Polícia Militar. O evento também foi uma oportunidade para reconhecer o trabalho da Patrulha Maria da Penha, que atua no combate à violência contra as mulheres e oferece suporte essencial às ações da Secretaria.
Durante o encontro, a titular da Secretaria, Cristina Donato, destacou a relevância da parceria com a Polícia Militar no enfrentamento à violência doméstica. “Temos uma rede atuante e percebemos a efetividade da Patrulha Maria da Penha. A equipe demonstra preocupação e empenho em resolver os casos, frequentemente solicitando nosso apoio. Escolhemos a Polícia Militar como representante dessa mobilização em reconhecimento ao suporte que têm oferecido às mulheres. Nosso agradecimento pelo comprometimento!”, ressaltou.
O Comandante do 4º Batalhão, Tenente-Coronel W. Costa, também abordou a gravidade dos casos de violência doméstica, que representam a maior parte das ocorrências nos finais de semana. Ele enfatizou o caráter social desse problema e a necessidade de mudança cultural no atendimento às vítimas. “Antes, havia preconceito e julgamento em relação às mulheres vítimas de violência. Hoje, entendemos que muitas enfrentam dependências emocionais e financeiras, o que dificulta a saída do ciclo de violência. Ninguém gosta de sofrer agressões, e esse é um problema que vai além”, pontuou.
Durante a mobilização, profissionais da Secretaria da Mulher entregaram aos militares o Laço Branco, símbolo da campanha que reforça o compromisso masculino no enfrentamento à violência de gênero.
Sobre o Dia Nacional de Mobilização
Instituído pela Lei nº 11.489/2007, o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres remonta a um episódio trágico ocorrido em 1989, na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Na ocasião, um homem assassinou 14 mulheres, gerando uma onda de comoção que incentivou debates sobre desigualdade de gênero e a criação da Campanha do Laço Branco. Hoje, o movimento global promove a igualdade, relacionamentos saudáveis e novas visões sobre masculinidade.
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