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SES-TO discute enfrentamento da hanseníase no Tocantins durante seminário com gestores municipais

Evento reúne, nesta segunda, 22, e terça-feira, 23, gestores e áreas técnicas da linha de cuidado da doença nos 139 municípios do Estado

22/04/2024 às 13h01
Por: Redação Fonte: Secom Tocantins
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Estigmas da doença e a importância do autocuidado com os pacientes são um dos temas abordados no encontro - Foto: Dayana Nascimento/Governo do Tocantins
Estigmas da doença e a importância do autocuidado com os pacientes são um dos temas abordados no encontro - Foto: Dayana Nascimento/Governo do Tocantins

Para apresentar o Plano de Enfrentamento à Hanseníase e discutir as questões sobre o perfil epidemiológico da doença no Tocantins, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) promove nesta segunda, 22, e terça-feira, 23, no auditório da Assembleia Legislativa, em Palmas, o 1° Seminário de Hanseníase do Tocantins.

O evento é direcionado aos profissionais de saúde, gestores municipais, coordenadores de vigilância epidemiológica e da atenção básica dos 139 municípios tocantinenses.

Durante o evento, também serão abordados o fluxo da regulação de consultas e exames, a linha cronológica da doença com e instrução do cuidado do paciente com hanseníase no Tocantins; as unidades de referência e palestras sobre os estigmas da doença e a importância do autocuidado.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra, destaca que o Tocantins é um estado superendêmico, ficando atrás somente do estado do Mato Grosso. "Precisamos nos capacitar, pois ainda temos municípios cercados por diagnósticos que ainda apresentam casos de hanseníase, o que demonstra a não erradicação da doença naquele território, mas falta diagnóstico precoce, e temos que discutir e disseminar as informações corretas para que possamos enfrentar a doença”.

“A hanseníase é uma condição crônica que exige um acesso adequado aos serviços de saúde, a integralidade e longitudinalidade do cuidado, articulação social, esclarecimento à família e uma adequada vigilância desde a detecção até a alta do paciente. Por isso, é tão importante fazer eventos como este, que te fazem lembrar a doença. Precisamos fortalecer toda a rede de atenção e trazer mais esclarecimento à população acerca da doença e da sua prevenção”, ressalta a diretora das Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis da SES-TO, Gisele Luz.

O consultor técnico do Ministério da Saúde, Reagan Nzundu, destaca a importância da Estratégia Nacional de Enfrentamento a Hanseníase, cujo período do alcance é de 2024 a 2030, que foi pensada e elaborada de forma participativa, com a colaboração de vários segmentos da sociedade, entre gestores estaduais e municipais, Vigilância, Secretaria da Pessoa com Deficiência, profissionais da Atenção Primária e movimentos sociais. "Foram pensadas novas ferramentas e estratégias para poder alcançar a eliminação da hanseníase como problema de saúde pública, com diagnóstico precoce e diminuição da transmissão”, reforça.

“Depois da reunião com a área técnica estadual da hanseníase, tivemos uma virada de chave em relação à doença, pois os nossos pacientes diagnosticados chegavam já com sequelas ou grau de incapacidade mais elevado, o que nos fez perceber a necessidade de treinarmos a nossas equipes, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas para melhorar a capacidade técnica de diagnóstico. Com isso saltamos de uma média de 30 casos anualmente para mais de 60 casos, em 2024, de janeiro até a presente data, isso é muito importante para o cenário epidemiológico da doença, pois assim podemos oferecer o tratamento adequado que resulta em menos sequelas e qualidade de vida e, consequentemente, a interrupção da linha de transmissão”, frisa a coordenadora de Vigilância Epidemiológica do município de Paraíso do Tocantins, Taianny Aguiar.

Doença

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, tem evolução crônica e atinge, principalmente, a pele, os nervos periféricos e as mucosas. A infecção é considerada uma das doenças mais antigas da humanidade, no entanto, não tem uma origem precisa. Há mais de 4 mil anos, ela já era conhecida na Índia, na China, no Japão e no Egito e, ao longo dos séculos, também foi confundida por outras doenças de pele, como a psoríase, o impetigo e a escabiose.

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