O ano foi marcado por manifestações de grande magnitude nas ruas de cidades da Venezuela, Equador, Bolívia, Chile e Paraguai.
Passeatas com grandes aglomerações, bloqueios de vias, protestos contínuos e outras demonstrações de insatisfação popular aconteceram em diferentes países da América do Sul em 2019.
Um presidente, Evo Morales, da Bolívia, caiu, e quatro outros ficaram ameaçados. Foram eles:
- Nicolás Maduro, da Venezuela
- Lenín Moreno, do Equador
- Sebastián Piñera, do Chile
- Mario Abdo Benítez, do Paraguai
Somando dados das autoridades e de uma organização não governamental, estima-se que mais de 18 mil pessoas foram detidas na região durante este ano em meio aos distúrbios políticos (em especial no Chile, onde as detenções passaram de 15 mil.
Os países responderam às crises na rua de diferentes formas: na Venezuela, alguns opositores foram processados na Justiça; no Chile, há a promessa de uma nova Constituição; e no Equador e no Paraguai, o governo cedeu aos manifestantes e voltou atrás de medidas impopulares.
Veja abaixo o que os manifestantes de cada país conquistaram e como os governos gerenciaram as manifestações ao longo de 2019:
O que mudou com os protestos na América do Sul — Foto: Amanda Paes/G1
Manifestantes a favor de Juan Guaidó se reuniram na Venezuela no dia 30 de março de 2019 — Foto: Manaure Quintero/Reuters