Em entrevista a O Antagonista, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre Da Costa, comentou a queda do Brasil para a 124ª posição no ranking global “Doing Business”, elaborado pelo Banco Mundial.
O ambiente de negócios no país é pior que o do Senegal. “Temos que encarar de frente esse fato brutal, que é resultado de 30 anos de governos avessos ao mercado, à liberdade econômica, à modernidade e à abertura”, diz.
“O ranking correspondente fidedignamente à devastação que ocorreu no ambiente de negócios brasileiro. Não há estímulo para abrir empresas, contratar, pegar crédito, gerar emprego e renda. Reforça a nossa tese de que o Brasil não está passando por uma crise cíclica, mas entrou em estagnação econômica. É a derrocada de um modelo econômico que faliu.”
Costa explica que as medidas de desburocratização e estímulo à média e pequena empresas ainda não foram avaliadas pela edição atual do relatório do Banco Mundial. Mas a economia já dá sinais de recuperação, inclusive na geração de emprego.
“O que estamos fazendo é desemaranhar a economia e começar a reconhecer o heroísmo dos nossos empresários, criando um modelo que recompense quem investe no país de maneira adequada.”